O caso remonta a Dezembro de 2011 quando Ana Manso, 15 dias depois de ter tomado posse, requer a transferência do marido da ULS de Castelo Branco para a Guarda. Depois da cedência ter sido aprovada pelo ministério, a ex-deputada do PSD nomeou o marido para auditor das contas do órgão que preside. A polémica estalou e, no espaço de 48 horas, Francisco Manso foi nomeado e destituído da função de auditor.
Um mês depois a presidente da Unidade Local de Saúde da Guarda nomeia de novo o marido para uma comissão que fiscaliza as obras do hospital que se encontram paradas. As acusações de favorecimento, segundo o JN, estão a ser investigadas pela Inspecção Geral das Actividades em Saúde e pela Procuradoria Geral da República.
Agora, e oito meses depois de ter sido transferido, Francisco Manso pediu para regressar a Castelo Branco evocando razões pessoais e familiares, numa tentativa desesperada, escreve o Jornal de Notícias, de Ana Manso evitar a demissão de presidente do conselho de administração da ULS da Guarda, dada como iminente no gabinete do ministro da saúde.