Em comunicado, o sindicato acusa o empresário Francisco Cabral de “agir de má fé” já que é a terceira vez que deixa as trabalhadoras irem de férias nesta altura para no final do ano as presentear com cartas de despedimento, sem aviso prévio, não cumprindo o que a lei determina no que diz respeito ao despedimento colectivo.
Desta vez, de acordo com o STBB, nas cartas enviadas é informado o montante da dívida que a empresa tem para com cada trabalhadora e que o pagamento será efectuado em prestações mensais de cem euros “ haverá trabalhadoras que levariam décadas para receber os seus créditos”, sublinha o sindicato.
O STBB agendou para a próxima segunda-feira, dia da reabertura da empresa , após férias, um encontro à porta da Carveste com as trabalhadoras que receberam a carta despedimento para em conjunto decidirem o que fazer.
No comunicado enviado à comunicação social, o sindicato têxtil, e face ao comportamento verificado, reserva-se o direito de exigir a realização de uma auditoria e investigação à empresa com sede em Caria.