Uma situação que a candidata a liderar a mesa administrativa estranha, até porque apenas de apresentou uma lista a sufrágio. No entanto o método de votação contemplava as opções "sim" e não" e o projecto liderado pro Anabela Pinto obteve 27 votos favoráveis e 37 desfavoráveis, havendo ainda a registar dois votos nulos.
No final da votação a candidata considera que "o modelo de votação seguido viola claramente os estatutos e não consigo compreender os motivos que levaram o presidente da assembleia geral a seguir esta forma de votação uma vez que apenas estava apresentada uma lista; penso que esta situação é bem o exemplo da situação de falta de rumo a que a misericórdia tem assistido nos últimos tempos".
Os resultados vão agora ser remetidos à diocese da Guarda e deve ser convocada para breve uma nova assembleia geral eleitoral. Anabela Pinto espera que seja o bispo a conduzir o próximo processo eleitoral "ele é a entidade soberana para o fazer; na primeira eleição foi alegado que havia membros que não podiam candidatar-se pelo que foi solicitado um parecer que esclareceu todas as dúvidas e agora seguiu-se um modo de votação que viola claramente os estatutos pelo que vamos aguardar para ver qual será a intervenção do senhor Bispo em todo este processo".