O presidente da comissão executiva da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor recorda que há anos que a associação que representa não promove qualquer certame porque considera que o modelo esgotou. Para Miguel Bernardo só faz sentido uma grande feira sectorial e deixa um exemplo “porque não fazermos uma grande feira do frio? Castelo Branco produz o frio de aparelhos, nós temos o frio ligado à neve que vai desde a moda à prancha de snowboard”.
No Flagrante Directo da RCB, que juntou os dirigentes das associações empresarias do distrito à mesma mesa, Rogério Hilário, presidente da direcção da Associação Comercial e industrial do Concelho do Fundão deixou outro exemplo “nós somos muito forte no sector alimentar, tanto a montante como a jusante da fabricação, faria todo o sentido uma feira alimentar com carácter internacional independentemente de ser no Fundão, na Covilhã ou em Castelo Branco”.
Uma opinião partilhada pelo novo presidente da direcção do Nercab para quem a estratégia da Associação não passa pela realização de mostras “mostras não me parece que tragam grandes vantagens, quanto às feiras, se forem temáticas, especializadas, profissionais, importantes para os associados, para a região e para o país então estaremos de braços abertos, agora fazer uma feira só para dizer que fazemos, não”. António Trigueiros de Aragão deixa também um exemplo “porque não uma feira da floresta em Proença a Nova?”.
A vontade existe de todas as partes aguarda-se a realização da primeira grande feira sectorial de toda a região.