Luís Garra refere que "esta paralisação procurou colocar em evidência um conjunto de ataques aos direitos dos trabalhadores e a que se impunha uma resposta firme e esta greve veio dá-la".
Luís Garra refere que os efeitos da greve se fizeram sentir em praticamente todos os sectores de actividade do distrito e na área da administração pública vários serviços nem sequer abriram portas "tivémos escolas encerradas, adesões muito significativas na área da saúde, nomeadamente ao nível dos enfeirmeiros, e também nas autarquias houve serviços que estiveram completamente paralizados".
Mas também os números da adesão no sector privado deixam satisfeito o coordenador da união de sindicatos "pode dizer-se que nenhum sector de actividade ficou sem ade~são a esta greve".
Apesar da avaliação positiva aos números à greve Luís Garra considera que só não foram maiores "devido ao clima de intimidação e medo que está presente nos locais de trabalho" deixando como exemplo o que sucedeu recentemente numa empresa de confecções sediada no Tortosendo "em que houve uma agressão a uma trabalhadora e os órgãosa de comunicação social nacional não fizeram eco dessa situação".
RM: Greve Geral CGTP 4
O coordenador da União de Sindicatos garante que esta greve é um ponto alto na luta contra a revisão do código do trabalho, que começa a ser discutida na assembleia da república no próximo dia 28, mas outros momentos vão seguir-se como a manifestação da juventude trabalhadora precária, marcada para 31 de Março, assim como as comemorações do próximo dia 1 de Maio.