De acordo com Paulo Fernandes, vereador da câmara municipal do Fundão, os atrasos decorrem do sistema financeiro onde “temos tido algumas dificuldades no processo que é moroso”. O autarca mostra-se esperançado que os problemas, que foram comunicados ao instituto de turismo de Portugal, sejam resolvidos e anuncia que foi solicitado ao ITP uma ampliação dos prazos estabelecidos “pelo menos até final do ano para que possamos cumprir a componente das regras de financiamento”.
A obra, inserida no projecto Rio, que vai transformar a lavaria num centro de interpretação da mina começou no passado mê de Janeiro e, segundo Paulo Fernandes, deve estar pronta no final do primeiro semestre de 2009 “ em nenhuma circunstância pensámos em abrir ao público antes de meados do próximo ano”. Para que isto aconteça é necessário que a autarquia fundanense consiga, junto do instituo de turismo de Portugal, resolver a componente do investimento no âmbito do III quadro comunitário de apoio (QCA).
Se este cenário não se concretizar, o vereador da câmara municipal do Fundão, em entrevista à RCB, admite mais atrasos na obra “porque o modelo de financiamento de uma entidade privada é complexo e pode fazer com que grande parte da obra transite entre o III QCA e o actual quadro de referência estratégico nacional (QREN), o que faria que a obra deslizasse”.