Embora afirma que "a resposta das corporações tem sido excelente", Rui Esteves apela a preocupações redobradas "aquilo a que assistimos é que mais de 90 por cento dos incêndios se ficam a dever a negligência humana; por isso não é demais recordar algumas medidas que se devem tomar a realizar queimadas como limpar os caminhos e evitar fazê-las em dias de risco porque, se isso não suceder, há a tendência para que estes incêndios se continuem a verificar".
O comandante operacional distrital acrescenta que "embora a ausência de chuva tenha travado o crescimento dos pasto, também contribui para elevar o risco de combustão e há zonas que actualmente podem ser consideradas como verdadeiros barris de pólvora; por isso o apelo que deixamos é à precaução para evitar situações desagradáveis".
A autoridade florestal nacional estima que, só no último mês, tenham deflagrado em Portugal cerca de quatro mil incêndios.