Trata-se de uma expoisção temporária de tapeçaria contemporânea, da autoria de Maria Altina Martins.
De um total de 17 peças, destacam-se: IDA, Infante D. Anrique (1994); DINAMENE, a Guerra e o Amor (1998/1999); TEMPO, Infância, Adolescência, Maturidade (2000); VIAJOR, Políptico de tapeçarias contemporâneas (1997/2000), entre outras.
Esta forma de fazer arte entrou na vida de Aldina Martins ainda no seu tempo de escola. “A tapeçaria foi o caminho que encontrei para exprimir os meus sentimentos e emoções como qualquer outro artista”, diz a criadora da exposição. A sua formação académica influenciou muito a opção pela tapeçaria contemporânea que abrange diversos campos, desde a poesia à escultura, à pintura, à arquitetura, não perdendo a identidade têxtil. Para a autora, tudo é fibra, tudo é material plástico, tudo se molda. A inovação é a palavra-chave em todos os trabalhos de Maria Altina: “o nosso tempo é um tempo de descoberta, sempre como base a tradição, mas com a necessidade de inovar, vem connosco, é uma coisa da nossa era, pertence-nos e eu faço isso através das tapeçarias”.
Esta exposição de tapeçaria contemporânea estará presente no Museu de Lanifícios da UBI até dia 1 de abril, de terça-feira a domingo, das 9h30 às 12h00 e das 14h30 às 18h00.
Fonte: museu dos lanifícos UBI e Urbi at Orbi