Nos últimos anos a valência tem acumulado prejuízos de funcionamento e Pedro Paiva reconhece que a situação tem de ser analisada rapidamente "neste momento essa situação está em aberto mas naturalmente que me preocupa e por isso esperamos em breve fazer uma análise detalhada do funcionamento daquela estrutura para de seguida definir qual vai ser o seu futuro".
A nova mesa administrativa quer também agendar, em breve, uma reunião com o ministério da saúde. Em causa da dívida do governo à instituição que nunca recebeu rendar de aluguer do edifício do antigo hospital distrital da Covilhã "fala-se muito em milhões mas na conjuntura actual é muito difícil que depois isso se concretize; pela minha parte há abertura para analisar a questão com os responsáveis do ministério e chegar a um entendimento sobre o montante que a instituição possa, efectivamente, receber".
Quanto ao futuro dos edifícios do antigo hospital da Covilhã e do departamento de psiquiatria e saúde mental, o provedor da Santa Casa refere que tem algumas ideias para o futuro dos imóveis mas para já a grande prioridade vai para a reestruturação financeira da instituição.