António Gil, eleito da CDU, absteve-se por considerar que estes documentos não dão resposta às reais necessidades das populações "não temos aqui um verdadeiro plano de actividades em que estejam definidas as prioridades do concelho e por isso continuo a verificar que se realizam obras avulsas e que, em muitos casos, não são necessárias".
A bancada do PSD também se absteve e acusa a maioria socialista de "falta de estratégia para criar empregos e fixar pessoas no concelho". João Lopes mostra também alguma apreensão pelo facto de "as despesas correntes continuam a superar os montantes previstos para investimento".
O orçamento deste ano apresenta uma diminuição de três milhões de euros em relação ao ano passado. Uma situação que, refere o presidente da autarquia, fica a dever-se ao facto de a câmara de Idanha já ter praticamente esgotada a sua quota de utilização de fundos comunitários.
No que respeita a novas obras para o concelho, Álvaro Rocha destaca três projectos "a requalificação das termas de Monfortinho que é fundamental na área do turismo e também os investimentos na construção dos novos centros escolares e na conclusão do complexo agro-alimentar da freguesia do Ladoeiro que ainda vai ter custos, no próximo ano, superiores a um milhão de euros".