Em comunicado, a autarquia lamenta a campanha que está a ser lançada contra os municípios para os culpabilizar da enorme dívida da empresa que, segundo o estudo recentemente divulgado pela associação de empresas para o sector do ambiente, está em falência técnica.
Para contestar essa avaliação a empresa fala da dívida dos municípios à empresa que a 30 de Junho último era de 30 milhões de euros, 27 milhões dos quais vencidos.
A câmara do Fundão diz que "não é a suposta dívida do município que provocou o desequilíbrio de um sistema cujas dívidas rondam os 200 milhões de euros", e recorda que a autarquia reclama da empresa um crédito de 35 milhões de euros relacionado com remunerações de que o município nunca beneficiou nomeadamente na valorização do património, no pagamento indevido de água da chuva, na perda de negócio, entre outras. Situações que “mereceram um tratamento desigual por parte das diversas empresas do grupo Águas de Portugal”.”
Para a autarquia fundanense o sistema multimunicipal Águas do Zêzere e Côa "não tem futuro porque baseia toda a sua filosofia de gestão no aumento de tarifas".A câmara liderada por Manuel Frexes, propõe que a gestão do sistema seja entregue a uma entidade gestora regional, designadamente a comunidade intermunicipal.