A bancada da CDU absteve-se por considerar que "este relatório vem comprovar a débil situação financeira da autarquia covilhanense que tem uma dívida na casa dos 118 milhões de euros". Para Vítor Reis Silva "temos que pensar muito bem qual o rumo a dar ao nosso concelho sob pena de as novas gerações ficarem com o futuro hipotecado por causa des~te modo de gestão".
Apesar de ter votado a favor dos documentos, a bancada do PS também se mostra muito apreensiva com a situação financeira do município que, referem os socialistas, "tem um passivo superior a 135 milhões de euros". Para Carlos Casteleiro "chegou a hora de a autarquia tomar medidas de fundo para ultrapassar o problema, com novas políticas de impostos municipais e novas estratégias que permitam fixar mais empresas e criar mais empregos para que a Covilhã abandone este rumo e entre num caminho mais próspero".
Críticas rejeitadas pelo presidente da câmara da Covilhã. Carlos Pinto refere que "os números apresentados são um embuste porque o passivo da câmara e de todas as empresas municipais ronda os 91 milhões de euros mas o activo líquido supera os 300 milhões; portanto está garantida a nossa sustentabilidade a curto e a médio prazo".