Álvaro Rocha, presidente da autarquia de Idanha, acredita que "este projecto pode ser uma mais valia para o nosso concelho; temos a hipótese de fixar aqui jovens agricultores, cujas empresas podem ficar na incubadora até um limite máximo de 10 anos, e esperamos que já no mês de Julho seja lançada a oferta dos terrenos e aprovado o regulamento de utilização para que em Setembro, se houver interessados, possam ser instaladas as primeiras empresas".
Rui Moreira, director regional de agricultura e pescas do centro sublinha que a assinatura deste contrato permite concretizar 2 objectivos "por um lado o estado dá o exemplo uma vez que a propriedade pode ser novamente rentabilizada com claros benefícios para o sector e por outro lado é um contributo que se dá no sentido de travar a desertificação que tanto se tem feito sentir em todo o interior".
A parte técnica vai ser supervisionada pela escola superior agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Carlos Maia, presidente da instituição, acredita que "este projecto pode dar um novo impulso à dinamização do sector agrícola no distrito; nós acreditamos sinceramente que esse é um caminho fundamental para promover o desenvolvimento da nossa região e, como é óbvio, não podiamos recusar o convite que nos foi endereçado para integrar esta parceria que todos esperamos que seja muito proveitosa".