Para além da família beirã, marcaram presença Antonino Silva, em representação do CA da Liga, Manuel Benquerença, ex-presidente do CA de Leiria, Carlos Brites, o novo presidente daquele conselho de arbitragem e ainda Mestre Joaquim Campos. Carlos Esteves, que na véspera informou que iria estar presente ligou para Jorge Nunes a informar que estava na Costa da Caparica e que se tinha deixado dormir. Provavelmente o presidente dos árbitros da Federação terá achado de importância menor a sua presença entre os árbitros de uma associação de pequena dimensão. Foram notadas as ausências de Carlos Miguel Xistra e de Jorge Cruz.
De pequena dimensão mas com resultados muito positivos alcançados pelos seus filiados a nível nacional. O CA de Castelo Branco só teve duas descidas e contou com quatro subidas, podendo este número ser ampliado para seis. Para além da manutenção e das subidas verificadas, também há que destacar as excelentes classificações dos árbitros de primeira categoria do futebol e do futsal. O internacional covilhanense Carlos Xistra ficou no honroso 7º posto na liga e Romeu Afonso ficou no 9º posto no futsal. Também a 6ª posição de Izaldo Barata, em 2ªs categorias de futsal merece uma referência positiva e, embora seja o primeiro lugar a não dar lugar a subida o acesso à 1ª categoria ainda está em aberto. Outro arbitro que pode vir a integrar os quadros de 1ª categoria é João Brás, como árbitro assistente.
Destaque, também, para as subidas da 3ª para a 2ª categoria de Sérgio Mendes e Tiago Figueiredo, em futsal.
Em termos dos árbitros que ascenderam aos nacionais estão os dois primeiros classificados no futebol, Ricardo Fontes e Luís Máximo e os dois de futsal, João Abrantes e Paulo Antunes, que se revelaram muito bem preparados para estas novas funções, naturalmente, muito mais exigentes.
Pelo lado negativo esteve as descidas de Bruno Nave, no futebol e de Hélio Rabasquinho, que também poderá ser acompanhado por Cláudio Santos.
No seu discurso de encerramento de época Jorge Nunes, o presidente do CA da AFCB fez questão de alertar para a necessidade dos árbitros do distrito terem que trabalhar três ou quatro vezes mais que os árbitros de CA de distritos de maior dimensão de modo a poderem atingir iguais patamares nos quadros nacionais. Aproveitou para criticar os árbitros que à margem do CA aceitam participar em torneios particulares e alertou para as inconveniências dessas decisões.
Antonino Silva, representante da Liga, chamou à atenção dos jovens árbitros para a importância que teria para eles treinarem na Covilhã, juntamente com Carlos Xistra e Jorge Cruz, visto estes estarem a trabalhar sob um plano de treinos elaborado por técnicos da própria Liga.
Para Carlos Almeida, presidente da direcção da AFCB, a autonomia que a direcção da Associação tem dado ao Conselho de Arbitragem tem dado frutos muito positivos e é desse modo que o CA vai ter que continuar a trabalhar, no entanto, não deixou de incentivar os árbitros presentes para que trabalhem cada vez mais, porque, como disse, trabalhando mais ficam mais capazes de errar menos.